sexta-feira, 29 de julho de 2016

A análise de Gilles Lapouge sobre os ataques do EI (Isis) na França.

O artigo de Gilles Lapouge no jornal "O Estado de São Paulo" no último dia 27 de julho, sobre a análise dos ataques terroristas do EI na França são certeiros. Segundo Lapouge, a França representa o inimigo número um dos jihadistas, remontando à Idade Média, quando a Europa e principalmente a França, com as cruzadas, capturavam os "lugares sagrados" de Jerusalém dos árabes. Prova de que as çruzadas persistem na França, o articulista lembra que Paris proibiu, há alguns anos, por lei, o uso do véu pelas muçulmanas. Lapouge não esquece de nada: Lembra do longo período de colonização e com seu colapso, a emigração de muitos dos habitantes desses vários países para a França em busca de emprego. No entanto,  mais uma vez, não respeitando a diversidade, não houve praticamente integração com essas minorias: "Aspera, irascível, indiferente, dogmática, legalista, aristocrata",  a França "nada fez para facilitar essa adaptação", diz o articulista. As mentes insanas foram assim, ao longo do tempo, construídas para o terror... 
Cuidemos de nossos migrantes, é a mensagem mais forte para o século 21.